O romance mediúnico é psicografado por Robson Pinheiro, escrito pelo espírito Ângelo Inácio.
Ele nasceu em Ataleia,
pacata cidade do Vale do Rio Doce, onde teve suas primeiras experiências
mediúnicas na adolescência. Robson Pinheiro é médium, está entre os três
autores espíritas mais vendidos no país, publicou 37 livros e já vendeu 1,4
milhão de exemplares. Seu recém-lançado livro “Os Nephilins” foi ditado pelo
espírito de Ângelo Inácio.
Sobre o que trata seu último livro “Os Nephilins”?
Esse é um romance
mediúnico que integra a série iniciada por “Fim da Escuridão:
Reurbanizações Extrafísicas”. Nela, o espírito Ângelo Inácio aborda,
pretensiosamente, a renovação do planeta Terra por meio de alguns de seus
momentos-chave. Naquela obra, falou do momento de juízo pelo qual o
planeta passa atualmente, isto é, ocasião em que, como numa espécie de exame,
os alunos da escola terrena serão avaliados a fim de permanecerem ou não
ali, hipótese em que serão transferidos para outras moradas planetárias. Como
se sabe, para a filosofia espírita, há vida em todos os planetas, e maioria
deles são habitados por seres inteligentes, como expressa a fala atribuída a
Jesus pelo evangelista: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”. Em “Os
Nephilins”, o autor espiritual continua a abordar a temática, mas, para isso,
remonta à formação do planeta e da humanidade terrena, com destaque para a
participação de extraterrestres nesse processo. Espíritos adiantados, advindos
de outros orbes do espaço, teriam auxiliado o momento em que os primatas
conquistavam a humanidade, ocasião que coincide com a imigração de várias raças
espirituais, que vieram para a Terra banidas de seus mundos de origem.
Quem foram os nephilins e
qual o seu propósito aqui na Terra?
Segundo o Gênesis e
outras passagens do Antigo Testamento, os nephilins são o fruto da
união entre os filhos de Deus (extraterrestres) e os filhos dos homens
(habitantes originais da Terra), ainda que nem todas as traduções bíblicas usem
o termo, que tem origem suméria. “Naquele tempo, havia gigantes sobre a Terra”,
afirma o texto bíblico. Segundo interpreta o autor, mas não só ele, esse
cruzamento inter-racial foi responsável por um grande melhoramento genético da
espécie humana, que assistiu a um salto evolutivo há cerca de 400 mil anos. Os
chamados filhos de Deus, tidos como deuses porque eram extremamente longevos em
relação ao homem terreno, entre outras razões, eram seres de outros orbes, a
maioria dos quais banidos para nosso planeta. Zecharia Sitchin é um autor
fundamental dessa escola de pensamento, o qual até aparece como personagem
coadjuvante na obra.
Seres espaciais vieram
povoar a terra em tempos remotos com o propósito de contribuir para nosso
avanço moral?
Sim. Talvez visassem
contribuir mais com nosso avanço intelectual, genético e social do que moral,
mas evidentemente acabaram produzindo melhora em todo aspecto, já que nada no
progresso espiritual caminha de maneira absolutamente isolada. Afinal, muitos
foram banidos de seus mundos de origem em processos de juízo nos quais ficara
patente sua inadequação moral àquele planeta; contudo, tendo em vista nosso
estágio primitivo de então, não só ganharam abrigo como eram considerados
adiantados. Em matéria de conhecimento, muito maior era seu adiantamento. Um
dos orientadores espirituais de nosso trabalho, o espírito Alex Zarthú, diz que
“Deus é aquele que, das trevas, tira a luz”. Essa afirmativa sintetiza o método
divino: alunos “reprovados” em determinada classe têm muito a ensinar a outros
menos adiantados, ao mesmo tempo em que ganham uma oportunidade de crescimento
e renovação; tudo concorre para o crescimento espiritual. Portanto, nem
que fosse com o objetivo nada altruísta de melhorar os corpos e os seres nos
quais cedo ou tarde teriam de reencarnar, fato é que os extraterrestres ou
astronautas colaboraram e muito com o progresso na Terra.
Qual o legado desses
seres?
Com efeito, todas as grandes áreas do conhecimento receberam
influência dos extraterrestres que iluminaram a marcha evolutiva da humanidade
terrena. Já se perguntou, a meu ver com acerto: Eram os deuses
astronautas?
Eles plasmaram
características positivas ou negativas no psiquismo humano? Plasmaram
características positivas e negativas, sem dúvida; como tudo quanto há, não
existe uma só face na influência que deles recebemos. Não eram seres
angelicais, longe disso; mas também não eram, em sua grande maioria, fonte da
mais absoluta maldade e crueldade. É verdade que suas aquisições morais eram
insuficientes para que permanecessem habitando seus mundos de origem, mas a
prova de que a maior parte aproveitou o processo de aprendizado forçado é que a
maioria regressou àqueles orbes, restando aqui na Terra os espíritos mais
renitentes, uma minoria liderada e personificada nos dragões, outro termo
bíblico para falar dos que o apóstolo Pedro chama de “espíritos em prisão” em
sua epístola.
De onde eles vieram? Qual
a sua origem?
Segundo os espíritos que
nos dirigem – e também há informações similares por meio de outros médiuns –
cerca de 12 raças ou nacionalidades planetárias compõem a humanidade terrena,
integrando-se num ou noutro momento da história. Os capelinos, por
exemplo, célebres na literatura espírita, teriam vindo de um orbe mais próximo
(Capela, a cerca de 42 anos-luz) em época posterior àquela em que se geraram os
nephilins, descendentes de habitantes de orbe bem mais distante, chamado Nibiru
ou Marduck, segundo a tradição.
Quem foi Ângelo Inácio?
Entre outros livros esse
espírito ditou “Tambores de Angola” e “Legião”, mas ele prefere não ser
identificado. Há muitas questões a serem abordadas, e, em algumas, ele
corajosamente toca. Como os nephilins vieram para a Terra, em espírito ou
transportados de alguma forma, em naves de algum tipo de matéria? Meu Deus! São
muitos assuntos.
Por Ana Elizabeth Diniz
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